A maior termelétrica à gás do Brasil
A UTE GNA II é uma usina termelétrica composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor em uma configuração de ciclo combinado propiciando altíssima eficiência, além de uma subestação e uma linha de transmissão de 500 kV.
A usina utiliza tecnologia de ponta, com eficiência superior a 60%, uma das maiores do Brasil, o que permite gerar aproximadamente 572 MW (35% de sua capacidade instalada) sem consumo adicional de gás, reduzindo as emissões. A planta também foi projetada para operar consumindo até 50% de hidrogênio em substituição ao gás natural. Outro diferencial importantíssimo é o uso de quase 100% da água proveniente do mar, através do tratamento em sua planta de dessalinização, preservando ao máximo os recursos hídricos.
Durante a fase de construção, aproximadamente 10 mil empregos foram gerados. Para capacitar a comunidade local para as oportunidades, a GNA implementou um Programa de Qualificação Profissional gratuito, com 450 vagas, das quais 41% foram ocupadas por mulheres, reforçando o compromisso com a equidade de gênero. Outro destaque é a cultura de segurança: a UTE GNA II atingiu mais de 20 milhões de homens horas trabalhadas sem acidentes com afastamento durante a construção, estabelecendo um marco de referência para o setor.
“A entrada em operação da UTE GNA II é um marco sem precedentes para o setor energético. Afinal, trata-se de um bloco completo de 3GW de energia perto dos centros de demanda e com as turbinas a gás mais eficientes do mundo, o que garante uma operação mais otimizada e eficiente do ponto de vista energético. A implementação desse primeiro ciclo de expansão ocorre em um momento crucial, no qual o Brasil decide pela estabilidade e segurança energética. É fato que a geração a gás representa um elemento fundamental para a consolidação de sistemas sustentáveis de energia renovável, e esse projeto nos prepara para um mercado ainda mais maduro e resiliente," afirma André Clark, Vice-Presidente Sênior da Siemens Energy para a América Latina.
“A inauguração de GNA II reforça o papel das térmicas a gás na segurança energética do Brasil. Esse tipo de fonte é fundamental para garantir estabilidade no fornecimento e apoiar a expansão das renováveis, contribuindo para uma transição energética responsável. É com uma matriz diversificada e bem planejada que avançamos rumo a um futuro energético mais sustentável", complementa, Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil.